quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Porquê fazer SEO para a sua Empresa?

Porquê fazer SEO?SEO é uma das maneiras mais eficientes para melhorar o desempenho organizacional em quase toda a indústria ou mercado, redução de custos e resultados que perduram ao longo do tempo, especialmente para indústrias altamente competitivas devem aproveitar todas as estratégias de promoção seu negócio.

Quer aumentar suas vendas? Com uma campanha eficaz de pessoas SEO interessado em seu produto ou serviço estará entre os primeiros resultados e eu prefiro sobre a competição. É uma questão de números. Quanto mais as pessoas chegam ao seu site procurando por produtos ou serviços que você vende, maior as chances de alcançar ventas.Porqué fazer SEO SEO Por que?

Uma campanha de SEO bom receber os visitantes de qualidade, isto é, pessoas que têm um real interesse em comprar e à procura de informações on-line sobre o que eles precisam.

Pense por um momento para encontrar informações online sobre produtos ou serviços que nos interessam. Quantos resultados revistos? Quantas vezes nos voltamos para a segunda página? Nosso próprio comportamento na busca de informações sobre o Google é uma boa pista para entender como as outras pessoas procurando informações. As pessoas confiam-lhes que os motores de busca oferecer resultados de qualidade, relevante para as suas necessidades. Conhecendo alguns dos fatores que determinam os resultados do Google, você pode modificar um site para coincidir com o que o pesquisador consideradas úteis para os usuários. Nós todos queremos resultados de qualidade na busca, sites onde você fornecer as informações de que necessitam.

O maior problema para muitos sites não estão aparecendo no Google. Um site sem visitantes é um problema. Por que há de SEO para ajudar as empresas a melhorar o desempenho financeiro através de procedimentos que colocar uma marca no topo dos resultados. No entanto, os algoritmos motor de busca mudam frequentemente de sempre procurar para entregar a mais alta qualidade para cada um dos seus usuários. Um site pode ter boas posições e perder na semana seguinte. Como especialista em SEO mantém seus clientes sempre dentro dos primeiros resultados.

SEO e Posicionamento nos Buscadores?Search Engine Optimization SEO e SEO Por que? Uma campanha de SEO é um investimento muito mais eficaz do que um anúncio de Yellow Pages em jornais ou panfletos. Gerar um valor de marca e as pessoas a associar o seu site com um produto ou a qualidade do serviço. A confiança que os usuários lugar no Google é fortalecida quando os resultados entregues por uma pesquisa leva a sites que ocupam lugares de privilégio são sempre os mais visitados.

Cada dia mais empresas de todos os tamanhos estão procurando os serviços de SEO consultoria para determinar com fiabilidade o que são as possibilidades de melhorar as visitas para seus sites, ea melhor maneira de obter resultados no menor tempo possível. Isto é porque SEO já faz parte da estratégia de negócios de um mundo globalizado.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Video a falar sobre SEO

A Mestre SEO é uma das melhores empresas de SEO doBrasil e no seu site tem imensos artigos a falar sobre o tema.
Neste Caso é um video e uma apresentação de Fabio Ricota a falar sobre checklist de SEO.
Um video com dicas de seo muito importantes e que todos devemos ter em conta.

Parte 1


Parte 2


A apresentação

domingo, 10 de julho de 2011

Um Air Bag pode accionar ao passarmos por uma lomba?

Todos nós já ouvimos histórias de Air Bags em carros novos que não foram accionados e até mesmo de alguns que dispararam sem qualquer razão. Mas vamos esclarecer se um Air Bag pode accionar ao passarmos por uma lomba com uma velocidade “significativa”.
Sabemos que o Air Bag é, até hoje, o mais eficiente dispositivo de segurança passiva. Este é constituído por uma bolsa de ar inflada pela expansão de um gás. Um propelente sólido localizado no volante entra em ignição, através da passagem de uma corrente eléctrica, gerando um gás a abs de azoto de sódio, que, ao expandir infla a bolsa, em menos de um segundo, afastando assim os passageiros do painel e do volante do carro, reduzindo os riscos de lesões graves.
A passagem por um buraco ou lomba, mesmo em alta velocidade, não é o suficiente para fazer disparar o Air Bag, porque para que a bolsa seja accionada é necessário gerar um elevado valor de desaceleração. O valor desta deve ser superior a 2g.Para que o Air Bag seja accionado, o condutor terá que sofrer um impacto de quase duas vezes o seu próprio peso, e isto só acontece em caso de colisão.
Por motivos de segurança, este dispositivo conta com dois sensores, um inercial e outro electrónico, e apenas quando são accionados ao mesmo tempo é que fazem com que o Air Bag accione. Assim ao passar por qualquer tipo de deformação no solo, a bolsa não irá accionar, mas sim só em caso de colisão

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cigarrilo Electrónico - Que contiene?


El E-cigarrillo, o mejor conocido como cigarrillo electrónico es la forma más eficaz y más barato para dejar de fumar. Cuenta con un sistema que genera microeléctrico vapor de aire con sabor, por lo que el sentimiento es el mismo que fumar un cigarrillo tradicional.
El cigarrillo electrónico puede sustituir cigarrillo tradicional para las personas decididas a dejar de fumar a través del método de reemplazo de nicotina.



Ventajas
- El cigarrillo electrónico de aspecto y sabor similar al cigarrillo convencional produce vapor y sencillos;
- No contiene monóxido de carbono o productos químicos causantes de cáncer
- La batería es recargable
- El cartucho contiene un líquido con nicotina y puede ser reemplazado
- Puede ser utilizado en cualquier lugar
Cada kit incluye:
- Un cigarrillo electrónico
- 2 baterías de litio
- 1 cargador
- 5 cartuchos de nicotina
- Manual del usuario


quinta-feira, 31 de março de 2011

O botão Like do Google. (+1) PLUS ONE

O Google anunciou ontem, dia 30/03, uma nova feature para as SERPs, o chamado Plus One, ou mais conhecido como +1.

Plus One – Como Fica o SEO com o novo +1?

Naturalmente, bastou ser lançado e surgiram as dúvidas:

  • O que é o Plus One?
  • Qual o impacto desse +1 para buscas?
  • Devo mudar estratégias de SEO?
  • O que muda para SEO?

A principio, o Plus One é bem similar ao botão Like do Facebook. A idéia é que ao utilizar/marcar um resultado de busca com o +1, a sua rede de amigos do Google tenha a informação de que você gostou daquele resultado.

Inicialmente, o Google utilizou o compartilhamento via Twitter para destacar resultados que os seus seguidores de Twitter tenham compartilhado na Timeline, para acrescentar essa face social aos resultados de busca. Agora, o Plus One assume esse papel e, abaixo dos resultados de busca, podem aparecer quais dos seus amigos gostaram dos resultados de busca apresentados.

Como sempre, o Plus One foi lançado de forma restrita ao Google.com, mas como sempre também, é uma questão de tempo até que seja expandido para a ferramenta ao redor do mundo. Para habilitar o recurso, basta acessar a URL http://www.google.com/experimental/ e ativar o Plus One – e ele funcionará somente no Google.com (a data deste artigo).

Google Plus One SERP

Plus One no meu site?

Tal como o botão de Facebook Like, o Plus One também foi pensado para ser utilizado dentro dos websites. A funcionalidade ainda não está ativa, mas é possível solicitar a notificação de quando será possível incluir o +1 no seu site, para que os visitantes marquem o seu site como de qualidade.

O Plus One vai ajudar nos rankings?

A indicação mais provável é que sim, mas não necessariamente de forma geral. Como o Plus One é voltado a notificar as pessoas sobre o que os seus contatos/amigos gostaram, é muito provável que o Plus One venha a influenciar na personalização de resultados, destacando na busca, os sites que os amigos gostaram.

O ponto fundamental é que o Plus One está ativo também para resultados de Links Patrocinados – um indicador fortíssimo de que ou será incluído no Quality Score ou como modificador dos resultados de links patrocinados que são exibidos para cada pessoa, denovo, oferecendo algum destaque para os sites que os contatos e amigos de quem fez a busca.

Ainda, em testes mais recentes de correlação de rankings, notou-se que é muito frequente que páginas que ocupam as primeiras posições nos resultados de busca, são também páginas as quais os usuários de Facebook marcarão como interessantes através do compartilhamento na rede. Isso funciona como fator motivacional para o Google usar sim o Plus One como modificador de rankings.

O interessante é que, se a correlação rankings e likes no Facebook já é relevante, então os algortimos do Google já caminham na direção correta entre o que as pessoas gostam e o que os algorirmos escolhem como melhor. Mas além disso, o Google pode incluir o Plus One como fator de ranking até mesmo em adição a fatores antigos, como páginas compartilhadas via Google Reader, páginas marcadas com o Bookmark do Google (a estrela ao lado dos resultados de busca) entre outros fatores de Personalização de Resultados.

E como saber quais páginas meus usuários/visitantes indicaram com o Plus One?

Até o presente momento, apenas olhando para as buscas. É muito provável que os próximos passos do Google quanto ao +1 seja disponibilizar uma forma de consulta (como API) ou disponibilize a informação diretamente no Google Webmasters Tools. Em último caso, o scraping das páginas do site com a badge do Plus One também é alternativa.

Perguntas: E eu com o Plus One?

A função de compartilhar com o Orkut, conjuntamente ao Plus One e outros, como Likes do Facebook e Tweets, também vai influenciar resultados?

O que se vê hoje nos resultados de busca é a informação de quais dos seus contatos de Twitter já enviaram tweets citando os resultados de busca que o Google exibe a cada consulta. O Plus One vem para trazer também essa informação: quantos contatos da sua rede recomendam os websites listados nos resultados de pesquisa.

O mais provável é que todos esses componentes sociais sejam combinados, a menos que um se destaque como de muito maior relevância que os outros. Mas a julgar as preferências de cada um (gostar mais de Twitter, gostar mais de Facebook, etc.), todos os componentes devem ser de alguma forma combinados para se ter essa personalização de resultados.

Como o Google identifica grupos de amigos, Tweeps e etc. de uma pessoa?

O Google tem dois caminhos principais para identificar relacionamentos entre as pessoas:

  • Twitter: o Google tem um acordo comercial de acesso a base de dados do Twitter, assim, ele consegue obter a informação de relacionamentos entre usuários da rede (seguidos e seguidores).
  • Contas Google: entre os diversos serviços do Google, Gmail, Buzz, Google Profile, Orkut, Google Reader, enfim, todos eles que possuem uma conta e te relacionam com outras pessoas servem como caminhos para que ele identifique os contatos de uma pessoa.

E o “black hat Plus One”? Trocas de recomendações e afins?

Com esta pergunta é possível escrever todo um novo artigo sobre. A primeira ideia que vem a mente realmente, como manipulação de influência do Plus One é partir para a troca de recomendações: eu voto no seu site e você vota no meu.

De certa forma, o Google já tem experiência no reconhecimento deste tipo de comportamento através dos algoritmos de troca de links. Muito provavelmente, eles estarão preparados para este tipo de manipulação.

O outro ponto é a compra de Plus Ones – R$100 para ter 1000 Plus Ones. Denovo, é como a compra de links. O Google já tem experiência para reconhecimento.

Para ambos casos, com certeza, existem falhas e muitas variações de estratégias que podem até fazer o processo funcionar. E também com o Plus One vem a questão: para que obter 1000 Plus Ones aleatórios? Qual a relevância dos perfis envolvidos?

O Plus One vem mais a casar com o Influence Rank, a ideia de fazer o seu conteúdo chegar aos influenciadores de nicho, mas além disso, provavelmente será analisado o engajamento e recorrência de recomendações, tal como já acontece no Twitter: um link que esteja frequente entre os tweets do dia ou da hora, ganha benefícios nos rankings para aquele momento. Mas tão logo os tweets com o link desapareçam, os rankings obtidos também são perdidos.

Assim, para toda ação de “black hat Plus One,” muito provavelmente o Google já tem experiência em outras formas com seus algoritmos. Somente o teste poderá mostrar se o esforço valeria a pena. Nada impede de, por outro lado, o Google traçar a variação de recomendações para determinar penalizações em websites.

Nos Links Patrocinados, o Plus One será contado como clique? Como vai influenciar nos Links Patrocinados?

O clique no +1 em resultados de Links Patrocinados não vai fazer com que o anunciante pague como se fosse um clique levando acesso ao seu site. Por outro lado, existe a forte chance de que na interface de administração do AdWords, os anunciantes consigam obter a informação de qual anúncios as pessoas gostaram – fundamental para o gerenciamento e tomadas de decisões relacionadas.

Como o +1 também vai aparecer nos resultados de anúncios pagos, ele também vai influenciar os rankings de quem paga para aparecer. O Quality Score usado para qualificar os anúncios terá o complemento que o Plus One visa oferecer, mostrando a pessoa que fez a busca, quais de seus contatos recomendam tal anúncio.

O Google com esse novo sistema está começando a implantar o Social Circle?

Olhando para o Social Circle e para o Plus One, nota-se que eles se complementam. O Social Circle visa apresentar resultados de busca “familiares” a você, seja por estar no seu Google Reader, ou porque algum de seus contatos recomendou aquele resultado.

O Plus One tem as duas vertentes: tanto permite a você como usuário, recomendar sites aos seus contatos, quanto apresenta a você resultados que os seus contatos recomendaram. Como um pouco disso já acontecia com os contatos de Twitter, o Plus One é uma extensão do modelo anterior.

Plus One, Sitelinks, One Line links, Preview. A quantidade de informações polui a interface?

Em tempos mais remotos, a página de resultados do Google já contou com uma estrela, para você marcar como favorito, um X para remover o resultado de busca e até uma seta para que você melhorasse o ranking de um determinado resultado. Hoje, próximo ao Plus One está somente a lupa que fornece o preview de um resultado listado.

Adicionalmente, o Google muito provavelmente testou questões de usabilidade para assegurar que o impacto não fosse negativo.

E se quem não está na minha rede de amigos gostar do meu conteúdo?

Tanto melhor. Qualquer pessoa, na lista de contatos do webmaster ou não, que recomende um site com o Plus One, faz com que o website seja recomendado a diversas outras pessoas.

Quando se usa o Plus One aparece a sua foto abaixo do resultado de busca?

O Plus One terá o funcionamento semelhante ao que acontece com o Twitter hoje em dia. A foto de quem recomenda o conteúdo aparece, bem como é mencionado quantas outras pessoas também recomendam aquele conteúdo.

O +1 vai ordernar melhor apenas os resultados marcados, ou vai influenciar outras buscas suas?

Muito provavelmente, o objetivo do Google com o Plus One, bem como com a utilização de outros sinais vindos de redes sociais, é reforçar a pitada de Social que seus algoritmos precisam. Hoje, o ponto forte do algoritmo do Google é a análise de backlinks para construir resultados. Acontece que muitas pessoas não possuem (ou não utilizam) websites ou Twitter para recomendar todo site que gosta. O Plus One, dá a essa multidão uma voz.

O esperado é que, se usado massivamente, o Plus One possa sim influenciar resultados de busca, na forma de mais um componente a ser considerado nos algoritmos do Google para classificação de resultados de busca.

A influência vai matar a relevância nas buscas?

Esta também é uma pergunta que merece um post completo somente para esclarecer tudo o que envolve a pergunta e a resposta, mas tal como na resposta anterior, o principal é que o Plus One venha como um ingrediente a mais na receita do Google sobre como ordenar resultados de busca.

O sistema de análise de backlinks e conteúdo funcionou ao longo dos últimos 10 anos. Agora, talvez o Google tenha enxergado que as pessoas querem mais, querem poder indicar quais seus resultados favoritos e não somente receber resultados que o Google, em suas métricas “mágicas” para um usuário comum, classificou como mais relevantes.

O Plus One chegou, o SEO morreu?

Sempre que uma mudança acontece na interface do Google, especialmente quando se trata de envolvimento com Social Media, surgem questionamentos “contra” o SEO. Essa inclusão do Plus One, como todas outras alterações relacionadas, no Google não enfraquecem o SEO.

Mais uma vez, o profissional de SEO precisa se atualizar e entender como traçar novas estratégias, agora com novos desafios, para manter seus resultados entre os primeiros nos resultados de busca do Google.

Fonte: Mestre SEO



Michigan Zip Codes
Whois Search

quinta-feira, 3 de março de 2011

Qual o melhor horário para publicar posts no Facebook?

Esta é uma das questões que sempre tem me perturbado desde que comecei a trabalhar com social media, gerindo páginas no Facebook. É importante saber a que horas o seu post vai gerar mais impressões, porque a mensagem tem chegar ao público-alvo, e também depende da quantidade média de interações dos usuários com a sua publicação.

Como antes não havia muitos detalhes sobre o assunto, a intuição nos fazia por hábitos se basear em dados de outras plataformas de web analytics, mas é óbvio que os usuários se comportam de maneira diferente em um site/blog e em uma rede social. Afinal, fazer um ficheiro do Excel com publicações e o número total de impressões ajuda bastante e assim podíamos estabelecer um padrão mais preciso sobre que horas eram mais indicadas para postar algo no Facebook.

Em Novembro do ano passado, uma empresa dos EUA chamada Vitrue postou um estudo de 3 anos em que os pesquisadores apontam qual é o melhor momento para postar coisas no Facebook, e como o comportamento do usuário varia entre os dias da semana.Você pode ter acesso a pesquisa acessando este link (em Inglês).

Embora os dados sejam referentes aos EUA, eu acho que existem alguns dados podem ser aproveitados no Brasil.

Os resultados mais interessantes deste estudo são:

  • As publicações feitas na parte da manhã são aquelas que geram uma maior quantidade de feedback e interação. Conforme publicado, na parte manhã se produz uma participação de 39,7% superior ao que é publicado no período da tarde.

Em princípio, isso é porque as publicações no período da manhã são mais escassas, destacando assim mais tempo de visibilidade. Se você publicar vários conteúdos um atrás do outro isso reduziria a visibilidade e a interação do usuário.

Facebook Hora

  • Há 3 horários de picos de atividades no Facebook: às 11h, às 15h e às 20h

  • O período com menos atividade é domingo, das 14h-18h
  • Parece que o dia da semana com mais comentários e interações está sendo a quarta-feira, seguido da terça e da quinta-feira.

Penso que o estudo nos dá já uma ideia bastante positiva dos horários que devemos colocar artigos no facebook.

Fonte: http://www.brunodesouza.com

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Algumas Estatisticas de Utilização blogs em Portugal

ESTADO DA BLOGOSFERA Portugal

O estudo apresentado não pretende de todo ser um ponto de chegada ou uma verdade absoluta, mas sim, mais um complemento de um longo caminho a percorrer. De facto, trata-se de um fenómeno ainda pouco aprofundado, aliás a própria web é ainda uma criança, pelo que a informação e bibliografia disponíveis se revelaram escassas ao longo da investigação. No entanto, essa dificuldade foi amenizada pela sensação de descoberta e pela brilhante colaboração dos utilizadores da blogosfera.

Para compreender a necessidade deste estudo, é preciso ter em conta que a web é algo mutável, onde todos os dias aparecem novos fenómenos. Os blogs também passaram por essa fase, da novidade, em que no início era necessário compreender o “porquê” desse novo fenómeno. No entanto, hoje, em que os gigantes da comunicação como a CNN, por exemplo, que começam a contratar bloggers a tempo inteiro, é preciso perceber um bocado mais do que apenas o “porquê”. E é com essa tentativa de perceber mais, que este estudo foi idealizado.

Este estudo não pretende ser algo cientifico, e não deve ser levado como uma verdade absoluta. Foi realizado por um curioso, para curiosos, e para responder a perguntas idiotas que podem não fazer qualquer sentido para as mentes mais iluminadas que o forem ler. Fica o aviso.

1 Necessidade deste estudo no panorama Nacional

Durante a pesquisa efectuada foram analisados vários estudos, o que levou à conclusão de que 99% dos estudos encontrados cometiam o mesmo erro. Todos eles analisavam os blogs de “topo” ou os mais conhecidos blogs de certa área. O que foi entendido como um erro gravíssimo, pois vejamos:

  • Estes blogs têm hábitos e formas de comunicar já definidas;
  • Estes blogs são excepção à regra.

Como tal, a excepção não faz a regra e concluiu-se que para efectuar um estudo que pudesse estar mais próximo da realidade, era necessário outros moldes. Entre os quais, destacamos uma amostra real de estudo, que pudesse analisar os blogs a partir do momento em que eles nascem e se desenvolvem. Para isso foi efectuado este passatempo, de forma a termos uma amostra real de estudo e o seu processo é explicado no ponto próximo parágrafo.

2 Constituição da Amostra

Uma vez que o universo dos blogs não é conhecido na sua totalidade, especialmente no universo português que é o foco central e único deste estudo e, visto que estão constantemente a surgir novas páginas deste género enquanto outras encerram a sua actividade. Optou-se por criar duas amostras distintas, de forma a reunir o maior número de dados possível. Uma através de um inquérito, “uma pesquisa baseada numa amostra pode fornecer dados mais precisos e completos do que estudando uma população inteira” (Moreira, 1994) e, uma outra através da analise a blogs criados para o propósito deste estudo.

2.1 O inquérito

Para a primeira amostra baseada no inquérito, utilizou-se uma plataforma de criação de inquéritos online. Posteriormente, divulgou-se esse inquérito em vários blogs relacionados com a temática pretendida e também através do serviço de mircro-blogging Twitter.

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Imagem 1 – Taxa de Preenchimento

Na imagem 1, podemos verificar alguns dados relativos ao inquérito. O mais relevante será a taxa de preenchimento do inquérito, em que se obteve 75% de rácio. Podemos também observar que em média este inquérito demorava 5 minutos a ser respondido num universo de 30 questões, o que para um inquérito online é já considerado um tempo bastante elevado. No entanto, pela taxa de preenchimento, conclui-se que os utilizadores tiveram um elevado interesse neste inquérito, dado que dos 170 inquiridos, 128 completaram o inquérito na totalidade. Este inquérito, teve como objectivo preencher algumas lacunas que a amostra e análise dosblogs, só por si, nunca poderiam dar. Era necessário saber mais do que aquilo que apenas se pode observar, como tal, algumas perguntas foram pensadas de forma a responder aos problemas investigação, referidos mais à frente neste estudo.

2.1.1 Perguntas essas como:

  • “Quais as habilitações literárias dos bloggers”. Que poderia ajudar a constituir e completar o perfil da amostra.
  • “Há quanto tempo criaram o seu primeiro blog”. As respostas a esta pergunta iriam ajudar a ter uma noção de qual a experiência da nossa amostra. Se os bloggers seriam um grupo já experiente ou, se apenas estão a começar.
  • “Que motivações levam a criar um blog”. Esta pergunta iria ajudar a perceber o que realmente leva as pessoas a construirblogs.
  • “Impacto dos blogs na sua vida pessoal e profissional”. Esta pergunta daria a hipótese de saber, se os blogs poderiam ter algum tipo de impacto negativo na vida das pessoas, tanto a nível pessoal, social e profissional.

Tentou-se com este inquérito responder ao maior número de perguntas, para que posteriormente, fosse possível analisar o maior número de dados que a amostra tivesse para dar. Assim, na “análise de dados”, é possível ver e analisar com maior atenção e cuidado os dados obtidos.

2.2 A análise aos Blogs

Era necessário ter uma amostra de análise real, feita com o propósito de servir apenas este estudo. Com esta possibilidade, este estudo poderá distinguir-se dos restantes do género, que apenas se limitaram a analisar alguns blogs mais conhecidos, o que poderá levar a erros de análise, pois, conclui-se, que blogs com essas características, não definem a verdadeiramente a realidade em que se inserem. Tais blogs já apresentam caminhos definidos, estratégias sólidas e hábitos de utilização. Era então assim necessário arranjar uma amostra considerável de blogs, criados a partir do zero para servirem de análise ao estudo.

O funcionamento do passatempo pode ser visto on-line em: www.maistrafego.pt/cria-um-blog. Neste endereço é possível verificar todos os moldes em que o passatempo se realizou desde a sua ideologia, ás regras e funcionamento.

Sendo assim, este passatempo conseguiu reunir uma amostra de mais de 100 blogs para análise, os quais tinham 1 a 3 meses de idade. Podendo assim o verdadeiro interesse deste estudo ser analisado de forma real e sobretudo actual.

3 Problema de Investigação

Com este estudo pretendeu-se aprofundar o fenómeno dos blogs, visando o objectivo de perceber quais as razões que fomentam a sua criação e a procura, mas também, e principalmente também, tentar perceber qual é o “estado da blogosfera”. Numa altura em que os blogs são já um dado adquirido no panorama da comunicação em Portugal, deixando de ser uma moda ou um bem de elites, para povoarem o mainstream, novas e mais pertinentes questões se levantam. Pretendeu-se assim estabelecer um breve perfil dosbloggers, saber quem são estas pessoas; conhecer os seus hábitos, saber em que meios andam, onde se movimentam, quanto tempo gastam, qual é a sua visão dos média tradicionais; que ferramentas e meios utilizam, quanto investem, que rendimentos têm; estarão as marcas cientes das suas possibilidades e vantagens, etc. Assim, este estudo pretende desenvolver e responder aos seguintes tópicos:

  • Quem são os bloggers;
  • O “o quê” e o “porquê” do blogging:
  • O “como” e a rentabilização do blogging;
  • Os blogs, os média tradicionais e as marcas.

4 Análise de dados

4.1 Quem são os bloggers

Os bloggers não são um grupo homogéneo, são um grupo que varia principalmente pelos seus interesses e conhecimentos. No entanto são um grupo educado e influente. 1 em cada 3 são estudantes e 40% afirmam ter um curso superior. 14% são profissionais liberais que vêem nos blogs mais uma forma de se evidenciarem nas suas áreas.

São um grupo com experiência. Apesar de não ser uma novidade, este fenómeno só chegou ao mainstream recentemente – 82% está pelo menos no seu segundo blog e 69% já o faz há dois anos ou mais.


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Imagem 2 – Género e Idades

Neste campo, podemos salientar a presença masculina no seio da blogosfera, que representa cerca de 89% dos casos, em detrimento da dinâmica feminina. Esta é a primeira situação que levanta questões, provavelmente a principal razão da fatia do público feminino não ser tão aproximada à do público masculino, terá a ver com o facto de o fenómeno dos blogs, só há pouco tempo ter começado a entrar no mainstream em Portugal, em detrimento de outros países mais avançados tecnologicamente. Em que estatísticas semelhantes revelam números mais aproximados. Quanto à idade, 34% dos inquiridos têm entre 18 e 24 anos e 22% entre 25 e 30 anos. Estas são as faixas etárias mais relevantes. De certo que a faixa etária mais relevante é entre 18 e 24 anos, está relacionado com o facto de os jovens revelarem mais interesse nas tecnologias de informação, e como tal estarem mais pré-dispostos à aprendizagem, em detrimento de outras faixas etárias.


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Imagem 3 – Profissões

Deste modo, é de salientar que as profissões de carácter liberal, a par dos estudantes, são as que detêm maior frequência absoluta no gráfico. Em 238 indivíduos, 33% são estudantes, 14% profissionais liberais e 2% são professores, o universo das outras profissões inseridas perfaz o restante da percentagem, num total de 51%. No entanto, nenhuma destas últimas demonstrou relevância suficiente para ser mencionada individualmente.


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Imagem 4 – Distribuição geográfica

Ao analisarmos o campo da distribuição geográfica, podemos verificar que, como esperado, Lisboa e Porto destacam-se no gráfico. No entanto, Braga e Açores também apresentam marcas de destaque.


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Imagem 5 – Habilitações

No campo das habilitações literárias, verifica-se que a grande fatia é composta pelo secundário, seguido pelas habilitações superiores.


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Imagem 6 – Tipos de blogs

Como já foi demonstrado, os bloggers não são um grupo homogéneo. No entanto, podem-se segmentar através do tipo de blogs que escrevem. Podemos verificar na nossa amostra que 71% dos blogs eram pessoais, 25% de carácter profissional e 4% eram corporativos.

  • Pessoal: Blog sobre tópicos de interesse pessoal não relacionados com a sua profissão.
  • Profissional: Blogs sobre a profissão ou indústria de interesse mas que não representam uma posição oficial.
  • Corporativo: Blog oficial de uma empresa.

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Imagem 7 – Número de blogs e idade

Como já foi referido anteriormente, o blogging não é um fenómeno novo. Quando questionados sobre se este seria o seu primeiroblog, apenas 18% dos inquiridos responderam afirmativamente. Quando questionados sobre o timming de criação do seu primeiroblog, a maioria afirma que terá sido há mais de 3 anos.


4.2 O “o quê” e o “porquê” do blogging

Porque é que os blogs se tornaram tão depressa parte integrante do universo dos média e uma plataforma de comunicação por excelência? O que leva os bloggers a bloggar tão afincadamente? Sobre que é que estão os bloggers a bloggar?

Em que categoria insere o seu blog?

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Imagem 8 – Tópicos de interesse

Quando questionados sobre em que categoria inseriam o seu blog, podemos ver que ambos os tópicos pessoais como os mais virados para uma vertente profissional revelam interesse. Com o tema tecnologia a liderar, seguido do blogging com cariz pessoal, vem a opção “outro”, o que significa que 22% não inclui o tema do seu blog em nenhuma das 6 categorias apresentadas.


O que o leva a bloggar?

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Imagem 9 – Razões do blogging

A partilha de ideias, o registo de informação e a expressão individual, são as principais razões apontadas para o que leva os nossosbloggers a bloggar.


Como mede o sucesso do seu blog?

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Imagem 10 – métricas de sucesso

O número de visitantes e a satisfação pessoal são as principais métricas apontadas pelos inquiridos para medir o sucesso de um blog. No entanto, alguns bloggers também apontam outras métricas, como o número de posts e comentários e também a rentabilização.


Identifica-se no seu blog?

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Imagem 11 – Identificação

A questão da identidade é ainda hoje algo que depende do propósito do blog. Também durante este estudo se pode verificar isso. 21% dos inquiridos afirma que não se identifica. A questão da identidade ainda é relevante, quando 1 em cada 5 bloggers não se identifica no seu blog. Isto poderá estar relacionado com o medo de represálias, por exemplo.


Impacto dos blogs na sua vida pessoal

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Imagem 12 –Impacto pessoal

A grande maioria dos inquiridos afirma que de alguma forma os blogs contribuíram para aumentar o seu círculo de amigos, ficar mais próximo com os seus familiares ou ajudou a ficar mais envolvido com os seus interesses. Apenas uma pequena minoria afirma que de alguma forma os blogs interferiram com as suas amizades.


Impacto dos blogs na sua vida profissional

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Imagem 13 – Impacto profissional

A grande maioria dos inquiridos afirma que de alguma forma os blogs contribuíram para uma experiência positiva, 50% afirmam que lhes deu maior notoriedade na sua área. 6% afirmaram ainda, ter deixado o seu emprego para se dedicarem exclusivamente aoblogging e, felizmente, ninguém nesta amostra foi despedido devido ao seu blog.


4.3 O “como” e a rentabilização do blogging

Já vimos quem são os bloggers, sobre o que estão a bloggar e qual o papel dos blogs nas suas vidas. Agora vamos ver o “como?” e os benefícios de quem começa a investir nesta área.


Os bloggers investem um tempo significativo na criação e actualização dos seus conteúdos, no conseguir mais tráfego e audiências e no manter essas audiências interessadas e interactivas. Mais de metade dos inquiridos afirma que gasta entre 1 a 2h diariamente com o seu blog e 1 em cada 4 mais de 3h. Os bloggers são também mais sofisticados nas técnicas que usam no seu blog. A utilização defeeds RSS, vídeos e fotografia e o micro-blogging são práticas comuns para tornar os blogs mais robustos e atrair uma maior audiência.


Quanto tempo dedica, em média, diariamente aos blogs?

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Imagem 14 – Horas a bloggar

O tempo que os bloggers gastam com o seu blog é um elemento de grande relevância, pois a esmagadora maioria fá-lo como um passatempo, ao contrário do que já se verifica lá fora, principalmente nos E.U.A, onde a quantidade de bloggers profissionais subiu em grande escala. Mais de metade dos inquiridos afirma que gasta entre 1 a 2h diariamente com o seu blog e 1 em cada 4 mais de 3h. Como podemos verificar, começa a ser um passatempo bastante sério, para passar ao lado ou deixar de ter relevância.


Hábitos de publicação

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Imagem 15 – Hábitos de publicação

Ao analisar os hábitos de publicação nos blogs da amostra, verificou-se a criação de 2470 posts em 105 blogs, o que perfaz uma média de 23,5 posts por blog. 3 blogs ultrapassaram a marca dos 150 posts e um deles chegou mesmo aos 226 posts em menos de 3 meses.


O que mais se utiliza

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Imagem 16 – Ferramentas usadas

Ao analisarmos os blogs, podemos ver que quase a totalidade deles continham a possibilidade de efectuar comentários. Outro factor interessante é a quase idêntica utilização do Twitter com a disponibilidade de feeds RSS. A utilização de uma caixa de pesquisa, parece ser também uma presença obrigatória para facilitar o acesso ao conteúdo por parte dos leitores.


Que tipo de publicidade usa?

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Imagem 17 – Tipos de publicidade

Cedo os bloggers perceberam que era possível ter algum tipo de rendimentos a partir do seu blog. Hoje, com o mercado de publicidade online em forte expansão e com dezenas de soluções diferentes no mercado, é já banal encontrar publicidade nos blogsque visitamos. Mesmo assim, 33% afirma não ter qualquer tipo de publicidade nos seus blogs. Ao analisar os tipos de publicidade mais usados pelos bloggers, podemos verificar que a venda de publicidade directa e a inserção de publicidade contextual, são os meios mais utilizados para obter rendimentos.


Porque não usa publicidade?

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Imagem 18 – Sem publicidade

Quando questionados sobre a razão de não usarem publicidade nos seus blogs, a grande maioria respondeu simplesmente que é algo que não quer. No entanto, existe outro resultado relevante, como a questão da perca de credibilidade, que estará relacionada com o facto de associar o blog a marcas ou produtos. Condicionando assim a credibilidade perante alguns visitantes e leitores.


Quanto investe anualmente?

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Imagem 19 – Investimento

Numa altura em que a expressão “dot com millionaire” apresenta mais de 2.000.000 resultados no Google. É interesse saber como vêem os portugueses a oportunidade de investir e ter rendimentos a partir dos seus blogs. Em relação ao investimento feito pelos nossos bloggers, podemos verificar que a larga maioria ainda investe pouco neste campo, com mais de 40% dos bloggers a afirmar investirem menos de 30€. No entanto, já existe um número considerável que investem nesta área, que promete crescer e desenvolver-se nos próximos anos.


Qual o rendimento Anual?

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Imagem 20 – Rendimentos

Também na questão dos rendimentos, se verifica o mesmo que no investimento, a larga maioria não tem rendimentos relevantes com o seu blog. O que se analisarmos a realidade a nível mundial é algo normal, apenas uma pequena minoria consegue ter sucesso e triunfar nesta área. Área esta, que como qualquer outra, necessita de muito trabalho diário e dedicação.


4.4 O blogs, os média tradicionais e as marcas

As marcas são um importante tema de discussão na blogosfera, e elas já se começaram a aperceber disso. Já é comum encontrar marcas com blogs, marcas a responderem a dúvidas de clientes a partir de outros blogs, marcas a tentar controlar aquilo que é dito e escrito sobre elas. Também os média tradicionais começam a adquirir o formato de blog nos seus sites e encontrar blogs em destaque nas páginas das principais publicações nacionais é já um hábito. Nesta parte, vamos analisar o que pensam e como vêem os nossos bloggers esta realidade.


Para si, o fenómeno dos blogs é sobretudo

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Imagem 21 – O fenómeno é

Para começar esta análise, nada melhor do que afirmar que a maioria dos inquiridos acha que os blogs são um meio de se informarem. Como vemos, a ideia de ser uma moda é algo que já é apenas posto em causa por uma pequena minoria.


Com a leitura de blogs acabou por dispensar o consumo de jornais, revistas, etc?

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Imagem 22 – Dispensar média tradicionais

Quando inquiridos sobre se com o facto da leitura de blogs acabaram por dispensar o consumo dos média tradicionais, como os jornais e revistas, 50% responderam afirmativamente e os restantes 50% negativamente. No entanto, quando foram analisados os inquiridos entre os 18 e os 24 anos, verificou-se que 100% responderam afirmativamente. É de afirmar que esta faixa etária é a que representa a maior fatia nos inquiridos deste estudo.


Em relação aos média tradicionais, os blogs podem ser

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Imagem 23 – Os blogs podem ser

Neste ponto, a grande maioria concorda que os blogs são um complemento aos média tradicionais e não, substitutos ou concorrentes.


Percepção dos blogs em relação aos média tradicionais

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Imagem 24 – Percepção dos blogs

Quando questionados sobre o que os blogs podem ser em relação aos média tradicionais, o grande maioria dos inquiridos aponta três aspectos essenciais: Mais pessoas vão ter acesso a notícias e entretenimento através dos blogs do que nos média tradicionais nos próximos 5 anos; Os blogs são tão válidas fontes de informação como os média tradicionais; Tenho mais informação através dosblogs. 13% afirma ainda que os jornais não vão ser capazes de sobreviver nos próximos 10 anos. Podemos concluir que as pessoas atribuem credibilidade aos blogs e, vêem que os média tradicionais têm muito que trabalhar para conseguirem estar a par das novas tecnologias de comunicação, que seguramente continuarem a aparecer.


Pagaria para ter acesso a blogs que considere indispensáveis?

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Imagem 25 – Acesso a blog

Quanto questionados sobre se pagariam para ter acesso a blogs que considerem indispensáveis, a grande maioria dos inquiridos diz que não. No entanto, os 25% dos indivíduos que afirmam que sim, não são de ignorar.


O que acha da utilização de blogs e redes sociais por parte de empresas?

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Imagem 26 – Blogs nas empresas

A questão sobre utilização de blogs por parte das empresas, é também ela unânime, com uma grande percentagem a considerar osblogs como algo útil e também indispensável. Hoje em dia, já vemos as grandes marcas mundiais com blogs oficiais. No entanto, em Portugal não é ainda muito pouco comum encontrar-se blogs corporativos.

Durante esta questão surgiu a curiosidade de saber quantos blogs corporativos existem em Portugal. Como não existe nenhuma ferramenta que controle todos os blogs portugueses, recorreu-se a plataformas como o maisblogs.net e ao blog.com.pt para ter uma noção dos blogs corporativos existentes em Portugal, e também das marcas que os estão a usar. No entanto, o número era tão insignificante que rapidamente descartamos esta ideia.


5 Conclusão

A partir da análise de dados obtidos, é pertinente retirar algumas conclusões gerais. A primeira conclusão que se pode retirar é que as pessoas criam blogs para partilhar as suas ideias. Os blogs não são criados a pensar em receitas nem para vender publicidade. Podendo ser vistos como um produto, à procura de um consumidor específico, ou de público-alvo, à semelhança dos médiatradicionais, a sua grande maioria não o é. A principal razão que leva alguém a criar um blog é a de poder partilhar uma ideia. E é com esta essência que os blogs cobriram a paisagem dos média, com novas ideias, com o objectivo de partilha e sobretudo com opiniões pessoais. É com base nestes ideais que a blogosfera ganha o seu espaço, não tenta adquirir ou substituir o espaço de outros, conquista o seu. Hoje vemos um espaço completamente integrado no panorama de comunicação. É relevante ver que as pessoas que formam esse espaço, não são facilmente catalogadas ou segmentadas, não são um grupo homogéneo, antes pelo contrário. Também não são um grupo novo, são experientes, educados, tecnologicamente avançados, usam, fazem e estão a par das novidades, falam do que sabem e respeitam a opinião de quem sabe, dá-se credibilidade a quem a merece e lhe é reconhecida, mas, no entanto, um grupo aberto, onde qualquer um pode entrar. Um grupo que admite que os blogs contribuíram de forma positiva nas suas vidas, tanto a nível pessoal como profissional. Por sua vez, este grupo dá cada vez menos importância aos média tradicionais, principalmente os mais jovens, que parecem nem saber que aqueles existem. Ao longo deste projecto, constatou-se que os bloggers e a blogosfera não são um grupo homogéneo, também não são um grupo novo, mas são um grupo aberto… no qual para entrar… apenas é necessário compreender!…

Fonte:

estado